domingo, 29 de agosto de 2010

Para onde foi a força das marcas?

GERZEMA, JOHN e LEBAR, ED. Furando a bolha das Marcas. São Paulo: HSM MANAGEMENT. Março/Abril 2010 pp.118 a 126.


A matéria aborda que a maioria das marcas voltadas aos consumidores não está desenvolvendo, criando valor. As exceções possuem, em comum, conjunto de qualidades energizadoras que as empresas podem identificar e explorar, como analisam os especialistas. Após pesquisas sobre marcas, tiveram os resultados conclusivos das tendências importantes, como a mudança de atitude do consumidor em relação aos tipos e aos segmentos de marcas. De todos os setores avaliados foi constatada queda significativa nos principais indicadores de valor de marca, como percepção do top of mind, confiança e admiração. As marcas não estavam aumentando o seu valor intangível da empresa como costumavam fazer. Ao invés disto, grande parte delas parece estar marcando passo no mercado. Já outra pesquisa revelou que as marcas estavam criando, mais e mais valor para as companhias e seus acionistas. Depois de todas as análises e dados coletados foram descobertos um aumento no valor de mercado das marcas e esse crescimento as beneficia cada vez menos.
Com queda em fatores que tem relação direta com o consumidor, como o índice de confiabilidade nas marcas, percepção de qualidade, conhecimento e considerações, surgem com isso às seguintes dúvidas: o que está causando tal deterioração? Por que os consumidores perderam confiança nas marcas e respeito por elas? O que os gestores deveriam fazer em relação a queda dos indicadores de desempenho e vendas, os mais significativos para o futuro das marcas? A questão é complexa; são diversos os fatores que absorvem a percepção sobre as marcas entre os consumidores, mas pode-se resumir em três causas fundamentais, que vêm reduzindo o desejo dos consumidores pelas marcas, e cada uma delas intensifica as demais. São eles: quantidade excessiva, falta de criatividade e perda de confiança. Para enfrentar esses problemas é necessário a mudança nos métodos de marketing. A diferenciação não representa apenas o ponto em que a marca se distingue das demais, mas também cria margem e vantagem competitiva.
Podemos afirmar que quando uma empresa gera muita energia, torna-se irresistível, qualidade que leva a maior preferência e uso, o que por sua vez faz com que atraia novos usuários. Com base em pesquisas foram criados cinco passos para a empresa desenvolver uma marca irresistível, que são: realizar uma auditoria de energia na marca; fazer da marca o princípio organizador de seu negócio; criar uma cadeia de valor de alta energia; tornar-se uma organização impulsionada pela energia e criar um ciclo virtuoso de reinvenção constante.
Entretanto a busca do espaço no mercado é uma constante luta diária. Empresas e clientes devem ter interligação para que o desejo seja atendido sem o pedido direto do cliente. Essa ligação está no relacionamento mantido, através das diversas formas de comunicação direta, como Orkut, Twitter, Facebook, dentre outros. O texto mostra com clareza que esse avanço vem sendo maior a cada dia, e mesmo com a quantidade excessiva de marcas, algumas empresas conseguem se mantiver presentes para os clientes por sua qualidade. Qualidade esta que é chamada de “diferenciação energizadora”, onde sua logomarca, seu nome, seus produtos soam para os clientes de forma especial, transmitindo dinamismo, criatividade e entusiasmo. Juntando estes três pontos, com a força da marca e dos produtos já aceitos consumidos pelos clientes fiéis, isso gera uma fidelização ainda maior e uma grande abertura para novos clientes fazerem parte deste grupo, bem como a facilidade de aceitação para novos produtos e fortalecimento da marca.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma Verdade Inconveniente

DESCRIÇÃO DO ASSUNTO
O documentário ministrado por Al Gore relata a situação da realidade do aquecimento global que o planeta Terra estar passando com os níveis de CO² tendo um aumento muito elevado. As calotas de gelo da Antártica sendo derretidas e acontecendo diversos desastres naturais onde a humanidade deve tomar uma atitude forte para deixar um mundo Sustentável para as outras gerações de seres humanos que ainda vão habitar o nosso planeta.


ENQUADRAMENTO TEÓRICO DAS IDÉIAS DO AUTOR
Al Gore usou como embasamento Teórico para produzir o documentário os dados da IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), também algunhas pesquisas de cientistas renomados na areia, imagens de como certos lugares naturais (como geleiras) tinha uma estrutura mas solida antes do aumento de CO² na atmosfera terrestre, muitos dados estatísticos( Ex: EUA é o maior poluente por pessoa do mundo) Mudanças climáticas como um furação no Brasil que seria impossível de acontecer segundos os Cientista.Com esse enquadramento teórico o mesmo teve dados reais para produzir o documentário.


APRECIAÇÃO CRÍTICA DA OBRA

No documento sumário produzido pelo Grupo I para o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), entretanto, a dimensão política é expressa já em seu título: “orientação para formuladores de políticas”. O foco do IPCC não parece ser apenas nas mudanças de posturas das pessoas, mas na esfera política, na qual as discussões e a implementação das chamadas medidas mitigadoras e adaptativas serão pensadas e gestadas. O governo Bush tem se mostrado, em entrevistas a revistas e jornais, sensível ao documento, avaliando-o como relevante. Mas o discurso recente do secretário de energia dos Estados Unidos, após a publicação do documento, expõe os novos desafios que os dados colocarão: “Nós somos um pequeno contribuintes olharmos o restante do mundo”.

A situação climática desenhada não parece decorrer apenas da falta de investimentos, adoção de medidas mitigadoras e das atitudes pouco conscientes das pessoas, mas de uma intrincada e complexa rede de relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Rede que Gore-filme ignoram. Ele faz uma simplificada relação entre economia e ambiente reduzindo a questão, que considera uma falsa oposição, a uma balança em que barras de ouro são colocadas em um prato e o planeta de outro. Arranca risos da platéia quando diz ser esta uma oposição simples de resolver: “se tirarmos o planeta...”; e se vê a balança despencando. As piadas e exemplos de Gore ridicularizam questões importantes, podendo levar a pensar que não são merecedoras de atenção, mas apenas de zombaria e riso. Entretanto Al Gore passa uma triste realidade aonde tem que mudar e tentar ser sustentáveis. A palavra certa é “Reconstruir”, mudar nossos hábitos, economizar, não poluir tanto reciclar para poder deixar uma realidade favorável para as gerações de nossos filhos e netos. Pois se não começarmos agora temos uma triste realidade com o decorrer da nossa existência como Nação.